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quarta-feira, 29 de março de 2017

CASO DÉBORA
Unknownmarço 29, 2017 0 comentários



Polícia continua a procura de menina de 4 anos que foi raptada em Fortaleza:


A Polícia continua à procura de uma menina de 4 anos chamada Débora que desapareceu na noite da última segunda-feira (27) entre a Rua Alecrim e a Avenida Raul Barbosa, na Aerolândia, em Fortaleza. De acordo com a mãe, a menina foi vista pela última vez enquanto brincava na calçada. Buscas estão sendo realizadas na área, pela Polícia e pela população local, desde a madrugada.

Segundo Daniele Santos, mãe da menina, que mora na Rua Alecrim há cerca de 7 meses, era por volta das 20h quando a filha dela, Débora Lohany de Oliveira, de 4 anos, estava brincando com outras crianças em frente à casa em que moram as duas. Como de costume, chamou a menina de volta para casa jantar, mas, quando a mãe procurou pela filha, mas não a encontrou.

"Ela estava brincando na calçada e eu estava sentada no sofá. Quando saí para chamá-la para jantar, ela não estava mais lá Aí fui procurá-la na casa das coleguinhas e da minha tia, e ela também não estava. Quando fui na outra rua, um menino que sempre brinca com ela disse que tinha visto um homem levando ela na "cacunda"", disse a mãe.

Quando percebeu que a filha não estava em nenhum dos lugares que cogitou, Daniele acionou a Polícia, que fez buscas na região com o helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas, a Ciopaer, e, na sequência, com cães farejadores em um matagal próximo, mas não foi encontrada nenhuma evidência da garota. Grande parte da comunidade se envolveu nas buscas que aconteceram durante a madrugada.

De acordo com vizinhos, Débora teria sido carregada por um homem deficiente, sem um dos braços, que a levou sobre os ombros. Um garotinho que estava com Débora no momento do sequestro confirmou a informação. O homem seria morador do bairro Pirambu, mas ia à Aerolândia para usar drogas e já era conhecido por algumas pessoas da comunidade, inclusive pela mãe de Débora. No mesmo dia, inclusive, ele teria tentado beijar outra criança à força.



Secretaria de Segurança envia nota



"A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Estado do Ceará informa que as forças de Segurança estão empenhadas em localizar a menina Débora Lohany de Oliveira (4 anos) desaparecida, desde a noite dessa segunda-feira (27), no bairro Aerolândia, na Área Integrada de Segurança 04 (AIS 04) de Fortaleza. Participam das buscas, policiais militares do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), da Companhia de Policiamento com Cães (CPCães) do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), e do Policiamento Ostensivo Geral e do Ronda da área; bombeiros da Seção de Buscas e Resgates de Salvamento com Cães e da guarnição de Salvamentos 01; além de servidores da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da SSPDS, que realizam sobrevoos na região. Já as investigações sobre o caso estão a cargo da Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), com apoio do Departamento de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Civil".

O POVO

ENTENDA O CASO:

O desaparecimento da menina Débora Lohany de Oliveira, de quatro anos, desde a noite de segunda-feira, 27, na Aerolândia, gerou comoção e mobilizou forças de segurança do Estado e moradores da região. A mãe da criança, Daniele de Oliveira Santos, disse ao O POVO que Débora brincava com um amigo na calçada da avenida Raul Barbosa, perto de casa, quando um homem a levou, por volta das 20h40min.


Até o fechamento desta página, a criança continuava desaparecida. No fim da tarde de ontem, a mãe da criança esteve na Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) para ajudar na confecção de um retrato falado do raptor. O POVO apurou que teria havido contradição na descrição apresentada por ela.


“Ela (Débora) estava brincando. Dei até um danone a ela. Fui na cozinha e, quando voltei, ela não estava mais lá. Procurei na casa dos coleguinhas, na minha tia que ela sempre ia, e nada”, lamentou a mãe à reportagem.


Proprietário de uma oficina mecânica na avenida Raul Barbosa, Erenildo Caetano, 39, conta que a garota estava próxima à loja dele. “Minha esposa ouviu um choro aqui embaixo. Quando desceu, tinha um garoto chorando aqui e um homem de boné estava atravessando a Raul Barbosa com a menina”, relatou.


No fim da tarde de ontem, na Dececa, a mãe de Débora forneceu informações para que fosse feito o retrato falado do criminoso. Não ficou claro como ela conseguiu descrever o suspeito do crime, já que ela não teria presenciado o rapto. Conforme a Polícia Civil, o suspeito é conhecido na região, mas não foram dados mais detalhes para não atrapalhar as investigações. Daniele deve ser intimada a depor novamente hoje. Na noite de ontem, o perito responsável já tinha o retrato falado em mãos, mas a imagem ainda não foi divulgada.


Antes disso, durante a tarde, um homem que teria características semelhantes às do suspeito do crime chegou a ser encaminhado à Dececa. O homem estava no perímetro onde são realizadas as buscas, mas, conforme a Polícia, não seria o responsável pelo rapto de Débora. Ele prestou depoimento na condição de testemunha, sendo liberado posteriormente. A Polícia Civil mostrou preocupação com a viralização da foto do homem nas redes sociais, diante do risco de ele ser confundido com o suspeito e ser alvo de linchamento.

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